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Por um Brasil criativo: significados, desafios e perspectivas da economia criativa brasileira

Por um Brasil criativo: significados, desafios e perspectivas da economia criativa brasileira

Ana Flávia Machado (Org.), Cláudia Leitão (Org.)
BDMG Cultural
2016

“Com a transfiguração dos sistemas econômicos, cada vez mais dependentes da produção de bens e serviços com alto valor agregado, a cultura e a criatividade, juntamente com a ciência e a tecnologia, passam a ser consideradas como insumos essenciais na construção do softpower dos países. Desse modo, os significados do desenvolvimento e das políticas culturais também se transformam, em função da mudança radical dos sistemas produtivos, do crescimento significativo dos setores culturais e criativos (menos em cadeias ou arranjos produtivos e mais em redes), enfim, do papel cada vez mais qualificador da cultura, da criatividade, da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento
sustentável dos países.”

Cláudia Leitão

“A despeito de se constituir em um menor grupo de pesquisadores e estudiosos, quando comparado aos de Economia da Educação, de Economia da Saúde e mesmo de Economia do Trabalho, a produção bibliográfica em Economia da Cultura vem aumentando e avançando em caráter interdisciplinar. O próprio conceito de ‘‘cultura’’, por fazer interface entre antropologia, belas artes, sociologia, economia, filosofia, educação, história, ciência política, arquitetura e urbanismo, turismo, museologia, para mencionar apenas as áreas mais afins, abre essa possibilidade e cria o potencial de diálogo requerido por uma área de economia aplicada voltada para questões sociais.”

Ana Flávia Machado

Ana Flávia Machado (Org.)

É professora de Economia no Departamento de Ciências Econômicas na UFMG, mestre pelo Cedeplar e doutora em Economia pela IE-UFRJ. Pesquisadora no CNPq desde 2002 e, a partir de 2011, pesquisadora sobre o tema Economia da Cultura. Atualmente, é diretora científico-cultural do Espaço do Conhecimento UFMG.

Cláudia Leitão (Org.)

É doutora em Sociologia pela Sorbonne, Paris V. Foi superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac/CE, secretária da Cultura do Estado do Ceará e secretária Nacional da Economia Criativa do Ministério da Cultura. É professora do Centro de Estudos Sociais Aplicados – Cesa – e do Mestrado Profissional em Gestão de Negócios Turísticos da Universidade Estadual do Ceará (UECE). É membro da Rede de Pesquisadores de Políticas Culturais e consultora em políticas públicas para a Economia Criativa.