Babilak Bah /

Troca estética na Diásporas de Mim

Em 2009, lancei o livro Corpoletrado – um livro muitimidia, trazia encartado em seu miolo, um DVD: com poemas visuais, um vídeo clip, uma série de entrevistas com vários amantes da palavra e engenheiros do verso – também um filme documentário, no qual, fazia a pergunta para os poetas, “Qual a região do corpo que mais sofre com a vida?”. A partir dessa pergunta no mínimo incomum, transcorria e desenvolveu o vídeo documentário “Curacões”, ambos lançados no mesmo ano junto com o livro de poemas “Corpoletrado”. Nesse conjunto de trabalhos, me propus a refletir sobre o corpo como metáfora do mundo, tanto em sua dimensão grotesca quanto sublime.

Em um exercício desenvolvido na Lab Cultural, fui sorteado numa brincadeira criativa para enviar um objeto para um artista residente, nessa troca e exercício poético, no sorteio aleatório, recebi o compromisso de enviar um presente para Barbara Elizei, enviei esse objeto da foto, e recebi­ o mesmo modificado, foi uma experiência estética interessante, ao perceber esse distanciamento e saída do objeto Corpoletrado da minha casa atelier para outro ambiente e receber uma interferência de outra subjetividade criativa.