PIQUE MALADO
Playlist produzida para apresentar as várias vertentes do funk de Belo Horizonte nos últimos anos.
A cena do funk da cidade tem ganhado projeção com a noção de ser diferente dos demais ao redor do país, porém com essa seleção dividida em estéticas tento mostrar que não existe um único funk produzido aqui.
A primeira playlist levanta algumas músicas do Delano que servem de exemplo do que era feito em 2013-2015, época de virada para o pique atual. Depois vem a sonoridade da Inestan, apesar de não ser exclusiva dos bailes de lá, a favela da região Nordeste é a principal referência pra criação da ideia de funk de BH de 2015-2017. A partir daí principalmente os DJs mas também os MCs foram moldando a cena.
A “pique assombrada” mostra trampos principalmente entorno da estética do DJ Anderson do Paraíso que desde o período de referência da Inestan já criava sons nessa direção.
Em relação a “pique igrejinha” mostra o principal tipo de som que tem sido produzido a partir da influência de WS da Igrejinha e da Dalãma, sua produtora.
Os trabalhos feitos no “pique barulhado” tem várias referências, mas aproximam a cena de Belo Horizonte com o mandelaum e o beat bruxaria de São Paulo, que alguns conhecem como funk rave.
Vale destacar que a partir do Delano e dos sons da Inestan se criou um funk próprio da cidade que tá exemplificado em “pique malado” e que foi passando por transformações perceptíveis na própria playlist. Ainda dessa fórmula a cena da cidade conseguiu construir um estilo próprio de Funk Pop que não necessariamente é trilha dos bailes, mas que tem conseguido milhões de streams pelo Brasil.
Antes ou depois de ouvir as faixas vale a pena dar uma fragada no que explano sobre esse processo todo.
Pique Malado, um pouco da história
Conheça as playlists
Delano
Pique Inestan
Pique Malado
Funk Pop de Beagá
Pique Assombrado
Pique Igrejinha
Pique Barulhado
REFERÊNCIAS
https://www.retratistasdomorro.guilhermecunha.art.br/apesquisa