Anu, nos convida a elevar-nos ao derradeiro voo deste mundo, pairando sobre os serenos igarapés e os mais belos recantos, até que nos dissolvamos entre as sombras. Seu aroma distintivo e intenso, tão perceptível quanto o próprio arquétipo do fétido hálito da morte.

Um perfume pungente, quente, resinoso, visceral e telúrico. Denso e turvo. O elixir alcoólico produzido com musgos, resinas de sangue de dragão e breu, madeira, raiz-de-cheiro, copaíba e casca de jatobá que ficará, até a próxima lua nova, em cura, enterrado na terra, até que suas moléculas se entrelacem para criar um único aroma.

Imagine um lugar onde os aromas se transformam em versos, capturados dentro de um ovo, a casca é como um véu entre dois mundos. Encerrado em seu seio, ele guarda o germe primordial, o fruto da vida e sua gênese oculta. Um ovo e um universo contido nele mesmo, prestes a eclodir.

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Gostaria de saber como essa poesia cheirosa tocará o seu coração e o seu olfato. Portanto, pedimos que nos forneça uma devoluta sobre a experiência sensorial ao recebê-la em sua casa.

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