11 de setembro de 2023

performance da cidade

LAB23

pêlas

O tecido urbano que compõe a cidade propõe uma organização setorial à ela, dando funções para cada setor/zona. Como somos atravessados pela cidade e como à atravessamos são reflexões que me proponho a traduzir em composições de imagens e vídeo.

corpo-cidade

Construo o videoarte a partir da seguinte indagação: como a cidade pode ser traduzida por mim, na forma como me propus vivê-la? Enquanto corpo me proponho a sambar com coreografias que me obrigam a aprender e coreografias que improviso como estratégia de sobrevivência.

meu corpo-cidade

Leda Maria Martins em Peformance do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela nos diz que “em tudo que fazemos, expressamos o que somos, o que nos pulsiona, o que nos forma, o que nos torna agregados a um grupo, conjunto, comunidade, cultura e sociedade“.

Tudo que faço esta no que vivo, tudo que vivo esta no que faço, entendo a música como linguagem central na minha relação com arte, pois é por meio dela que construo um espaço em que posso existir longe da colonialidade. Me encontro na performance musical preta, diaspórica, uma vez que acredito que esse seja um lugar de reverberação das nossas potências.

https://soundcloud.com/ale-moreira-102455209/rec2023?si=65d659024eb44f9788ca909fe14da3b4&utm_source=clipboard&utm_medium=text&utm_campaign=social_sharing