7ª edição do Prêmio BDMG Cultural / FCS de estímulo ao curta-metragem de baixo orçamento

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7ª edição do Prêmio BDMG Cultural / FCS de estímulo ao curta-metragem de baixo orçamento

Resultados divulgados em 27 Out

BDMG Cultural e a Fundação Clóvis Salgado divulgam o resultado do 7º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamentoDentre 90 propostas recebidas, 20 filmes foram contemplados com o Prêmio, e 10 filmes foram classificados para a lista de suplentes. A nova edição do Prêmio propôs aos realizadores o desafio de pensar um Cinema de Invenção, conforme o conceito estabelecido pelo cineasta Jairo Ferreira (1945 – 2003), dentro de uma temática livre. O marco do Cinema de Invenção é o pensamento voltado à produção experimental, e, no contexto do Prêmio, surgiu como um estímulo aos processos criativos cujas propostas estéticas e conceituais utilizem meios de produção de baixo custo, popularizados com o acesso à tecnologia digital. 

7º Prêmio BDMG Cultural / FCS de curta-metragem de baixo orçamento tem como objetivo premiar e estimular a cadeia produtiva voltada para profissionais independentes do cenário audiovisual mineiro. A Comissão de Seleção do Prêmio foi composta por Ana Carolina Soares (cineasta e roteirista), Graziela Medrado (diretora criativa, curadora e consultora de projetos) e Marco Antônio Pereira (diretor e produtor). O julgamento teve como critérios de avaliação as propostas estéticas e conceituais que utilizaram criativamente de meios de produção a baixo custo; a relevância conceitual; a inovação; o impacto social e cultural; e a pertinência ao tema proposto. 


Filmes premiados

Todos os 20 filmes premiados serão exibidos na plataforma exclusiva CineHumbertoMauroMAIS e em mostras gratuitas e presenciais no Cine Humberto Mauro. Os 10 filmes listados como suplentes receberão certificado de Menção Honrosa e, caso seja de interesse do proponente, poderão ser exibidos na mostra. Os 20 curtas premiados foram:

  • Ácaros, de Samuel de O Marotta (Belo Horizonte)
  • Anésia, de Rubia Bernardes Nascimento (Uberlândia) 
  • Armarinho Aracy, de Camila Matos Fontenele (Belo Horizonte) 
  • As Novas Aventuras de Dona Nirvana, de Maria Eduarda Martins Gambogi Alvarenga (Belo Horizonte)
  • APP, de Aisha B. de Oliveira Teobaldo (Belo Horizonte) 
  • Betha Ville, de Maria Clara de Almeida Costa (Januária) 
  • Boa Sorte Até Breve, de B. S. Correa LTDA (Juiz de Fora) 
  • Controle de Tráfego, de Jackson F. Teixeira Produções (Belo Horizonte)
  • Contra Monumento Cena #1, de Arthur Medrado Soares Araujo (Belo Horizonte)
  • Decifra, de Leitmotiv Filmes (Belo Horizonte) 
  • Fi Di Quem?, de Karla Vaniely Rodrigues Nunes (Januária) 
  • Imagens da Margem, de Massuelen Cristina Xavier Aguiar (Sabará)
  • Maloca, de Jackson Faeda da Silva (Ribeirão das Neves)
  • Não há ninguém perto de você, de Ventura Produções Audiovisuais LTDA (Belo Horizonte)
  • Ouroboros, de Pedro Vasseur Torres Belisário (Belo Horizonte)
  • Procura-se Indianara, de Mayra Santos Costa (Viçosa)
  • Ramal, de Ponta De Anzol Producoes LTDA (Sabará)
  • Sinal Vermelho, de Jhon Hebert Cardoso Da Silva (São João Del Rey)
  • Um vídeo poema sobre mar, de Fabiano Teixeira Lana (Belo Horizonte)
  • Úrsula, Christiane Cerqueira Martins (Belo Horizonte)

Como suplentes foram selecionados os curtas:

  • Anáfora, de Casa Colorida Filmes (Montes Claros)
  • Lívido, de Luis Otavio Mendonca de Oliveira (Belo Horizonte)
  • Arquivo Ambulante, de Eder San Junior Cinematografica e Arte LTDA (Belo Horizonte)
  • Perspectiva, de Luane Eufrasio Gomes (Januária)
  • Sumo, de Mariana Teixeira De Paula (Belo Horizonte)
  • Tinha tempo que não via o mar, de Almanaque Filmes LTDA (Belo Horizonte)
  • A Quarentena é um Sonho?, de Gangorra Filmes Producoes Audiovisuais LTDA (Belo Horizonte)
  • Fortaleza, de Sabotage Filmes LTDA (Belo Horizonte)
  • Quem Passa Somos Nós, de Marlon Bruno Vitor De Paula (Belo Horizonte)
  • Ancestrais, de Cleria Figueiredo Costa (Timóteo)

Comissão de Seleção da 7ª Edição

Ana Carolina Soares
Fundou a A Itinerante Filmes (2016) e atualmente realiza o primeiro longa metragem, o documentário “Ausente”, premiado no Brasil Cinemundi – Foco Minas 2019. Fez parte da equipe de roteiristas da série documental “Água de Plantar” (2020), direção de Mariana Fagundes e produção Trem Chic e Canal Futura; e foi roteirista de montagem do documentário “Castelo de Terra”, direção de Oriane Descuot, co-produção Amarillo Produções e Ana Films – França. Roteirizou e Dirigiu os curtas “Lacarmélio” (doc, 2010), “Estado Itinerante” (fic, 2016) e “Logo Após” (fic, 2018), exibidos em Mostras e Festivais nacionais e internacionais e na TV (Canal Brasil), sendo o segundo multipremiado com mais de 50 exibições nacionais e internacionais (França, Portugal, Alemanha, Espanha, Itália e Uruguai) dentre eles no International Short Film Festival Clermont Ferrand, Guanajuato Internacional Film Fest,  Festival Cinematográfico Internacional del Uruguay. Foi multi premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Festival Internacional de Curtas de São Paulo, Janela Internacional de Cinema – Recife, Semana dos Realizadores RJ, Festival de Cine Latinoamericano de La Plata  e eleito melhor curta-metragem de 2016 pela ABRACCINE, ACCECINE e BRAVO.

Grazi Medrado
Atua como diretora criativa, curadora, programadora, assessora, consultora de projetos e pesquisas com recorte étnico-racial, analista de projetos culturais, júri, produtora cultural, locutora e atriz. Realiza trabalhos com diversos artistas, grupos e coletivos de teatro, música, dança, arte urbana, audiovisual e performance. Integrou a curadoria do 10º Festival de Arte Negra FAN-BH 2019, da comissão de seleção de espetáculos locais do Festival de Teatro Palco & Rua – FIT 2018, e participou do júri do Festival ¼ de Cena de Brasília em 2017. É colaboradora da segundaPRETA – movimento-território-quilombo – um espaço de reflexão, debate, prática artística, fabulações e outras histórias. É coautora e produtora do espetáculo “violento.” e recentemente dirigiu o documentário de mesmo nome.

Marco Antônio Pereira
Nasceu e cresceu em Cordisburgo-MG. É formado em Jornalismo pela Newton Paiva e em Cinema pela Escola Livre de Cinema de Belo Hozionte.  Em julho de 2017 começou a produzir filmes no interior de Minas Gerais. Seu primeiro curta  “A RETIRADA PARA UM CORAÇÃO BRUTO” foi exibido em mais de 30 festivais de cinema no Brasil e no Mundo e ganhou vários prêmios dentre eles o de melhor curta do Juri Popular de melhor filme em Tiradentes 2018 e três kikitos em Gramado 2018. Seu segundo filme “Alma Bandida” foi exibido na BerlinaleShorts 2018, sessão oficial do Festival de Cinema de Berlim, um dos maiores e mais prestigiados festivais de cinema do mundo. Seu terceiro filme “Teoria sobre um planeta estranho” foi exibido no Festival du Noveau Cinema – Montreal. Marco Antônio ficou entre os finalistas do prêmio ABCine de melhor direção de fotografia de curta-metragem brasileiro por ALMA BANDIDA .  Seus filmes circularam importantes festivais de cinema no Brasil e em todo mundo como Festival de Berlim, Hong Kong, Vina Del Mar, FNC Montreal, Regard, PalmSprings, Buffalo-NY, Montana, Gramado, Tiradentes, Festival do Rio, Janela Internacional de Cinema, Olhar de Cinema… Ganhou dezenas de prêmios incluindo 5 kikitos em Gramado, melhor diretor no Curta Brasília 2018 e Melhor Curta do Júri Popular na Mostra de Cinema de Tiradentes em 2018. Seus filmes Retirada para um coração bruto e Alma Bandida foram licenciados pelo Canal Brasil e ARTE (França e Alemanha). Foi um dos finalistas do prêmio ABC de Fotografia, Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2018 e seu curta Teoria sobre um planeta estranho foi considerado um dos 10 melhores curtas brasileiros de 2019, segundo votação na ABRACCINE (Associação Brasleiro de Críticos de Cinema). Em 2021, ganhou o prêmio Canal Brasil na mostra de Cinema de Tiradentes pelo filme 4 Bilhões de Infinitos.

Confira aqui a carta da Comissão de Seleção

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, do BDMG e BDMG Cultural, apresentam o 7º Prêmio BDMG Cultural / FCS de estímulo ao curta-metragem de baixo orçamento

História do Prêmio

Criado em 2013, o Prêmio é uma parceria entre a FCS e o BDMG Cultural, que visa incentivar a produção audiovisual em Minas Gerais ao oferecer aos realizadores a possibilidade de desenvolver novas propostas estéticas e conceituais que utilizem ferramentas tecnológicas de baixo custo e fácil acesso para sua produção. O Prêmio nasceu com o objetivo de complementar o estímulo à cadeia produtiva do audiovisual pela FCS, com apoio à produção, que se juntou à difusão, promoção e formação já incorporados na atuação do Cine Humberto Mauro e ao conjunto de premiações e atividades formativas do BDMG Cultural. Ao longo das últimas 6 edições, o Prêmio reconheceu mais de 40 realizadores mineiros e viabilizou curtas-metragens que foram premiados em festivais nacionais e internacionais.