Música de rua
Do samba ao funk, do soul ao hip hop, é inegável que as ruas têm um papel fundamental na construção de gêneros musicais negros no Brasil. No terceiro episódio das Fabulações da Rua, conversamos com a pesquisadora Luciana Xavier sobre como a relação entre a rua, a música e a festa popular foi capaz de produzir estéticas que desafiam o racismo e a desigualdade social.
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Luciana Xavier
é professora em Planejamento Territorial da Universidade Federal do ABC e doutora em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense, onde ganhou o prêmio Compós 2017 de melhor tese de doutorado em Comunicação do Brasil. Atua principalmente nas áreas de Estudos Étnico-Raciais, Música Popular, Estudos Culturais, Gênero, Mídia e Comunicação, estudando como os gêneros musicais negros historicamente apontam para estratégias de inscrição na esfera pública das populações negras urbanas no Brasil.
Roberto Romero
é etnólogo, doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional (UFRJ) e membro do Núcleo de Antropologia Simétrica (NanSi). É membro da Associação Filmes de Quintal e um dos organizadores do forumdoc.bh – festival do filme documentário e etnográfico de Belo Horizonte. Foi assistente de direção do longa “Yãmĩyhex: as mulheres-espírito” (Sueli e Isael Maxakali, 2019) e co-diretor do filme “Nūhū yãgmū yõg hãm: essa terra é nossa!” (Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero, 2020). Foi assistente de curadoria da exposição Mundos Indígenas (Espaço do Conhecimento da UFMG).
Gabriela Moulin
mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Jornalista de formação e especialista em gestão nas áreas de cultura e desenvolvimento social. Foi diretora-presidente do BDMG Cultural entre 2019 e 2022. Atualmente é diretora de desenvolvimento institucional Instituto Tomie Ohtake