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BDMG Instrumental no CCBB

Entre 28 de agosto e 27 de novembro, o BDMG Cultural realiza a temporada de apresentações com os vencedores do 23º Prêmio BDMG Instrumental. Os shows ocorrem no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB BH, sempre às quartas, às 20h, com ingressos gratuitos. 

A série de shows começa com o violinista Guilherme Pimenta, natural de Montes Claros, que convida o renomado violinista francês Nicolas Krassik, em um encontro inédito, para compartilhar temas instrumentais dos dois artistas. A apresentação seguinte, que ocorre em 18 de setembro, traz o clarinetista belo-horizontino Felipe Rossi com o violonista carioca Daniel Murray; já em 30 de outubro, o baterista belo-horizontino Arthur Rezende convida a saxofonista florianopolitana Gaia Wilmer e, para encerrar a temporada de apresentações no CCBB BH, no dia 27 de novembro, o violonista Marcos Ruffato, de Uberlândia, convida o baixista paulistano Itiberê Zwarg.

Programação completa

28 de agosto | 20h
Guilherme Pimenta convida Nicolas Krassik

18 de setembro | 20h
Felipe Rossi convida Daniel Murray

30 de outubro | 20 h
Arthur Rezende convida Gaia Wilmer

27 de novembro | 20h
Marcos Ruffato convida Itiberê Zwarg

Sobre os vencedores

Guilherme Pimenta
Natural de Montes Claros, o violinista e compositor vem se destacando na cena instrumental por trazer seu instrumento para o contexto da improvisação e da música popular. Participou do programa Jovem Músico BDMG e gravou e dividiu palco com grandes nomes da música brasileira. Já se apresentou como solista convidado por grupos como Conjunto Época de Ouro, Geraes Big Band e Orquestra de Sopros da ProArte e participou de diferentes projetos no exterior. Possui três álbuns solo gravados. Desenvolve sua pesquisa de doutorado em música pela UNIRIO, além de lecionar como professor substituto de violino na UFRJ.

Felipe Rossi
Natural de Belo Horizonte, Rossi possui uma carreira multifacetada a qual já o levou aos quatro cantos do planeta. Contribuíram decisivamente para sua formação diálogos com Ilan Grabe, Oiliam Lanna e Ian Guest no Brasil, com Gérard Pesson, Marco Stroppa e Beat Furrer na Europa e com Roger Reynolds, Paul Motian e Brian Ferneyhough nos EUA. Igualmente cruciais foram estudos de música eletroacústica com Miller Puckette, de cognição musical com Stephen McAdams, de rítmica com Edwin Harkins e de música indiana com Kartik Seshadri. Rossi já foi artista residente em instituições ao redor do mundo tais como a Cité Internationale des Arts em Paris, a Zürcher Hochschule der Künste em Zurique, a Karma Drubdey Nunnery no Butão, o Calit2 Institute na Califórnia, dentre outras. Paralelamente ao seu trabalho enquanto compositor, Rossi também atua como instrumentista, arranjador, produtor musical, engenheiro de áudio e professor. Atualmente também se arrisca a escrever um livro em parceria com o contrabaixista Mark Dresser.

Arthur Rezende
Natural de Belo Horizonte, começou nos tambores logo na primeira infância, aos 11 descobriu a bateria e nunca mais parou de tocar. Ainda no início de sua carreira, em 2003, foi um dos vencedores do Jovem Instrumentista BDMG e lhe rendeu participação em projetos culturais realizados pelo BDMG nos anos 2004, 2005 e 2006, o que foi responsável por inseri-lo definitivamente no cenário da música mineira. Atualmente é baterista de Beto Guedes e Flávio Venturini.

Marcos Ruffato
Nascido em Uberaba, o músico e compositor iniciou sua formação musical em casa, junto da família musicista. Em 2020, lançou Vata, seu primeiro álbum autoral de canções, que também assina a produção musical e os arranjos. Já trabalhou com músicos como Toninho Horta, Sérgio Santos e Cristóvão Bastos. Faz parte do Movimento Musical Além das Montanhas e contribuiu com a palestra Composição Popular, Um Gesto do Sensível.