Agenda

Acessibilidade & Inclusão de públicos nos espaços de cultura

Promovido pelo Programa Educativo, o segundo encontro da série Acessibilidade & acontece em 31 de agosto, a partir das 14h, na sede do BDMG Cultural, com o tema Acessibilidade & Inclusão de públicos nos espaços de cultura. A mediação ocorre com a psicóloga e pesquisadora Maria Luisa Nogueira.

Sobre o evento

No encontro com profissionais das artes e da educação, os participantes serão convidados a conhecer e refletir sobre as relações das pessoas com autismo e suas famílias com espaços de cultura e arte. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) tem alta prevalência (1 a cada 44 pessoas), e impõe limitações e restrições de acesso aos equipamentos de cultura e de lazer, pois os autistas podem apresentar comportamentos pouco compreendidos (como pular em excesso, fazer sons vocais, etc) e acabam sendo discriminados.

O TEA também apresenta desafios sensoriais, pois os autistas são mais sensíveis aos estímulos presentes em ambientes de lazer. Assim, o direito à cultura acaba ficando comprometido em virtude do preconceito e da falta de acessibilidade para TEA dos espaços culturais. Assim, o objetivo do encontro é a reflexão sobre TEA e direito à cultura, a partir do compartilhamento de metodologias e iniciativas já realizadas com sucesso, e do convite à criatividade e invenção para o desenvolvimento de outras, porque lugar de autista é em todo lugar.

Convidada

Maria Luisa Nogueira é psicóloga, professora da UFMG e mãe atípica. Mestre e doutora pela UFMG, coordena a Especialização em Transtornos do Espectro do Autismo. Integra a coordenação do LEAD (Laboratório de estudo e extensão em autismo e desenvolvimento) e do PRAIA (Programa de atenção interdisciplinar ao autismo), todos vinculados à UFMG. Também desenvolve pesquisas e projetos de extensão na temática Transtornos do espectro autista.

Público-alvo

Com acesso gratuito, a série Acessibilidade & é destinada às equipes dos programas educativos do Circuito Liberdade e, caso hajam vagas remanescentes, abriremos para o público em geral. O projeto pretende criar um espaço para debater o agenciamento e a inclusão não apenas de pessoas com deficiência, mas também de experiências intergeracionais – crianças, jovens, adultos e idosos –, estrangeiros, imigrantes e outros públicos diversos.