Da arte urbana à arte pública



Em tempos de isolamento social, as janelas e fachadas dos edifícios se transformaram em uma das principais plataformas de comunicação da população com o mundo, por meio de músicas, projeções e intervenções. Neste episódio, a produtora cultural Janaína Macruz nos conta sobre como o CURA – Circuito Urbano de Arte, o maior festival de arte pública de Minas Gerais, continuou provocando importantes debates públicos através de murais, bandeiras e esculturas realizadas nas fachadas e ruas de Belo Horizonte.
Ouça agora
Ouça agora
Podcast em libras

Janaína Macruz
atua como produtora cultural desde 2007 na cidade de Belo Horizonte. Já esteve envolvida em diversos momentos-chave da cidade, tais como a cena de música autoral, o reflorescimento do carnaval local e mais recentemente, junto a um coletivo de mulheres, é uma das idealizadoras e diretoras artísticas do CURA (Circuito de Arte Urbana), um marco definitivo na paisagem da cidade.

Roberto Romero
é etnólogo, doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional (UFRJ) e membro do Núcleo de Antropologia Simétrica (NanSi). É membro da Associação Filmes de Quintal e um dos organizadores do forumdoc.bh – festival do filme documentário e etnográfico de Belo Horizonte. Foi assistente de direção do longa “Yãmĩyhex: as mulheres-espírito” (Sueli e Isael Maxakali, 2019) e co-diretor do filme “Nūhū yãgmū yõg hãm: essa terra é nossa!” (Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero, 2020). Foi assistente de curadoria da exposição Mundos Indígenas (Espaço do Conhecimento da UFMG).

Gabriela Moulin
mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Jornalista de formação e especialista em gestão nas áreas de cultura e desenvolvimento social. Foi diretora-presidente do BDMG Cultural entre 2019 e 2022. Atualmente é diretora de desenvolvimento institucional Instituto Tomie Ohtake