O corpo ancestral



O corpo é feito de vísceras, pele, osso, reações químicas e descargas elétricas. Mas é também feito de memórias, vivências, histórias, palavras e gestos — aspectos que o tornam responsável pelo tempo e pelos legados da ancestralidade. Neste episódio, o bailarino, coreógrafo e investigador cultural Rui Moreira conversa conosco sobre os cruzamentos entre corpo, arte e ancestralidade.
Ouça agora
Podcast em libras

Rui Moreira dos Santos
é homem negro bailarino, coreógrafo e investigador cultural. Nascido em São Paulo, se mudou para Belo Horizonte para dançar no Grupo Corpo em 1984. No começo da década seguinte, formou ao lado de Gil Amâncio e Guda Coelho a companhia de dança Seraquê? Ainda em Belo Horizonte, no ano de 2003, iniciou um ciclo curatorial e de direção artística do FAN – Festival Internacional de Arte Negra. Desde 2016, reside em Porto Alegre (RS).

Roberto Romero
é etnólogo, doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional (UFRJ) e membro do Núcleo de Antropologia Simétrica (NanSi). É membro da Associação Filmes de Quintal e um dos organizadores do forumdoc.bh – festival do filme documentário e etnográfico de Belo Horizonte. Foi assistente de direção do longa “Yãmĩyhex: as mulheres-espírito” (Sueli e Isael Maxakali, 2019) e co-diretor do filme “Nūhū yãgmū yõg hãm: essa terra é nossa!” (Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero, 2020). Foi assistente de curadoria da exposição Mundos Indígenas (Espaço do Conhecimento da UFMG).

Gabriela Moulin
mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Jornalista de formação e especialista em gestão nas áreas de cultura e desenvolvimento social. Foi diretora-presidente do BDMG Cultural entre 2019 e 2022. Atualmente é diretora de desenvolvimento institucional Instituto Tomie Ohtake