Mãos negras, falanges lânguidas que lançam lanças e têm dedos que dançam, serpenteiam, mas não de uma forma peçonhenta, e sim numa performance-metamorfose, for you to see. Nas palmas, o poder que rege o movimento gracioso em meio as desgraças, vem de dentro do Espírito dessas mãos negras, potentes na delicadeza e sutis na energia que emana lentamente e arrebata, mãos belas que bailam e abalam a estrutura da dureza que não atura beleza, desembolando e bolando planos com a magia da realização. Fazem gestos que afastam os injustos, atraem bênçãos e emanam boa vontade. Mãos negras, rodopiando, redesenhando os sinais de afeto…e força!