Luba / Artur Ranne /

Por amor ninguém se mexe

Tela preta.
Em fade-in, uma rua estreita, de mão dupla, vai surgindo em quadro.
É dia, vários carros estacionados nos dois sentidos da rua, fazendo ficar um transito congestionado e insurportável.
Momento esse em que, Tânio está dentro do onibus e precisa ir para a outra ponta da rua encontrar Quelma, que está a espera de um prometido presente.
Quelma permanece esperando e observando de longe a falta de movimento do trânsito e resolve mandar sua localização para Tânio. Ao receber, Tânio desce do onibus e segue o caminho andando.
Ao seguir, Tânio é interrompido por dois grupos de pessoas, um grupo protesta a favor da rua estreita e outro grupo protesta contra, causando mais consgestionamento naquele território.
Tânio encontra um atalho, e descide enviar o presente para Quelma pelo céu, usando o passaro anunciante.
Ao receber seu presente, Quelma se demonstra agraciada e pede para ser levada para sair dali, mas percebe que na rua, já não há, protestos, congestionamentos, carros estacionados e nem Tânio.
A rua se encontra vazia como uma tarde de domingo e jogo da seleção.