21º Prêmio BDMG Instrumental
O BDMG Cultural apresenta os doze instrumentistas selecionados para a final do 21º Prêmio BDMG Instrumental.
Finalistas
Daniel Souza – Guitarra
Duo Rodrigo Mendonça e Flávio Danza – Flauta transversal e Violão 7 cordas
Ezequiel Piaz – Violão
Jaiminho Silva – Piano
Lucas Ladeia – Cavaquinho
Makely Ka – Violão
Nara Pinheiro – Flauta transversal
Samy Erick – Guitarra e violão
Silas Prado – Saxofone e Flauta
Ulisses Luciano – Trompete
Wallace Gomes – Violão
Wellington Gama – Bandolim
A comissão de seleção para o 21º Prêmio BDMG Instrumental e para o Prêmio Marco Antônio Araújo foi formada pela violonista Cláudia Garcia, pelo artista sonoro Marco Scarassatti e pelo músico Thiago Delegado.
Este ano, a premiação voltada para compositores, arranjadores e instrumentistas mineiros ou residentes em Minas Gerais recebeu 36 inscrições habilitadas. A fase final do 21º Prêmio BDMG Instrumental está prevista para ocorrer em maio, no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. O edital contempla quatro instrumentistas com o valor de R$ 12 mil (doze mil reais) e a realização de shows em Belo Horizonte, no CCBB, e no programa Instrumental Sesc Brasil, em São Paulo.
Carta da comissão de seleção
O Prêmio BDMG Instrumental completa, neste ano, seus 21 anos de maioridade, desde sua primeira edição e tem se consolidado a cada ano, como um dos principais prêmios e incentivos à música instrumental brasileira. Voltado para artistas que moram no Estado de Minas Gerais, revelou, nesses anos de existência, instrumentistas, conjuntos, compositores e compositoras de destaque nacional e internacional, assim como tem apresentado nas suas edições, as inovações em termos de arranjo e composição, que renovam a linguagem da música instrumental brasileira.
Esse ano não foi diferente, o júri formado por Cláudia Garcia, Thiago Delegado e Marco Scarassatti, se deparou com o desafio de escolher 12 finalistas dentro de um conjunto diverso de sonoridades advindas de experiências, práticas e formações distintas, mas igualmente ricas que apontam para a potência e a complexidade da música instrumental brasileira.
Nesta edição do prêmio BDMG Instrumental, 36 compositores tiveram sua inscrição habilitada, tornando o trabalho dos curadores muito complexo. De choros a experimentações eletrônicas, do canto da viola caipira à complexidade das harmonias mineiras, todo o pluralismo da produção musical produzida em nosso estado estava ali presente, tornando essa experiência ao mesmo tempo prazerosa e árdua. Jovens e experientes instrumentistas em seu mais alto nível em performance e técnica. Surpreendentes e criativos arranjos de clássicos do cancioneiro brasileiro também foram analisados e ajudaram os curadores a, enfim, escolherem os 12 trabalhos finalistas desta edição. Aos outros 24 habilitados ficam os parabéns pelo altíssimo nível de produção e o incentivo para que continuem na batalha! Muitos, mas muitos trabalhos surpreendentes e emocionantes não entraram na seleção final, o que só ressalta a quão grandiosa e promissora é a música instrumental produzida em nosso estado.
Já o Prêmio Marco Antônio Araújo, em seus 10 anos de existência, busca reconhecer e valorizar a criação musical, a sonoridade instrumental e a produção independente, consagrando o melhor álbum de música autoral produzido no ano anterior à premiação.
Nesta edição, além da qualidade dos trabalhos apresentados, merece destaque a variedade de linguagens e formações, o primor e empenho envolvidos nas produções, bem como o alcance atingido pelo prêmio, recebendo álbuns de diversas regiões de Minas Gerais. No espaço múltiplo de escuta, a consistência dos trabalhos tornou ainda mais desafiadora a tarefa da Comissão Julgadora em eleger apenas um álbum dentre estas produções finalizadas e lançadas em 2021. Na convivência entre tradição e inovação vemos, neste prêmio em homenagem ao músico mineiro Marco Antônio Araújo e seu legado, como a música instrumental feita em Minas Gerais se intensifica e segue expressando história e atualidade.
A experiência de ouvir 17 discos com o que há de mais refinado na música instrumental mineira é, sem dúvida, inspiradora. Quantos discos incríveis tivemos nesta seleção de 2022 do Prêmio Marco Antônio Araújo! Darcy Ribeiro em seu clássico “O Povo Brasileiro”, conclui em certo momento que a gênese do que é ser brasileiro, se dá quando todas as “ilhas de povoamento” se encontram nas Minas Gerais. E foi assim que nos sentimos ao ouvir os 17 inscritos. Uma imersão profunda no que há de mais plural em nossa música. Isso tudo em soma com o frescor da juventude criativa, a harmonia profunda dos duos, a experiência dos “coroas”, o virtuosismo em encontro ao bom gosto… Foi uma tarefa indigesta escolher somente um vencedor nessa coletânea invejável que tivemos o privilégio de ouvir.
Por fim, fica aqui nosso agradecimento ao BDMG, em especial ao BDMG Cultural e todo seu competente corpo de funcionários. Premiações como o Marco Antônio Araújo e o BDMG Instrumental são referências em nosso país e devem ser motivos de orgulho para todos nós mineiros.
Comissão de seleção
Cláudia Garcia, Marco Scarassatti e Thiago Delegado
Acessibilidade
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