Por um Brasil criativo: significados, desafios e perspectivas da economia criativa brasileira
“Com a transfiguração dos sistemas econômicos, cada vez mais dependentes da produção de bens e serviços com alto valor agregado, a cultura e a criatividade, juntamente com a ciência e a tecnologia, passam a ser consideradas como insumos essenciais na construção do softpower dos países. Desse modo, os significados do desenvolvimento e das políticas culturais também se transformam, em função da mudança radical dos sistemas produtivos, do crescimento significativo dos setores culturais e criativos (menos em cadeias ou arranjos produtivos e mais em redes), enfim, do papel cada vez mais qualificador da cultura, da criatividade, da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento
sustentável dos países.”
Cláudia Leitão
“A despeito de se constituir em um menor grupo de pesquisadores e estudiosos, quando comparado aos de Economia da Educação, de Economia da Saúde e mesmo de Economia do Trabalho, a produção bibliográfica em Economia da Cultura vem aumentando e avançando em caráter interdisciplinar. O próprio conceito de ‘‘cultura’’, por fazer interface entre antropologia, belas artes, sociologia, economia, filosofia, educação, história, ciência política, arquitetura e urbanismo, turismo, museologia, para mencionar apenas as áreas mais afins, abre essa possibilidade e cria o potencial de diálogo requerido por uma área de economia aplicada voltada para questões sociais.”
Ana Flávia Machado