22º Prêmio BDMG Instrumental

Editais

22º Prêmio BDMG Instrumental

Resultados divulgados em 02 Mai

O BDMG Cultural apresenta os doze instrumentistas selecionados para a final do 22º Prêmio BDMG Instrumental.

Finalistas

Ana Clara Guerra – Violão
André Oliveira – Violão 7 cordas
Araçá Quarteto – Flautas, violão 7 cordas, cavaco e percussão
Binho Carvalho – Bateria
Camila Rocha – Contrabaixo
Gilson Brito – Violão
Guilherme Vincens – Violão
Igara – Piano
Juventino Dias – Trompete
Luiz Camporez – Guitarra
Ravi Kefi – Piano
Samy Erick – Guitarra

A comissão de ​​seleção para o 22º Prêmio BDMG Instrumental e do Prêmio Marco Antônio Araújo foi formada pela pianista, compositora, arranjadora e professora de música Luísa Mitre, pelo músico e professor de percussão da UFMG Fernando Rocha e pelo violonista, guitarrista, compositor e arranjador Juarez Moreira.

Nesta edição, o Prêmio BDMG Instrumental recebeu 36 inscrições habilitadas e avaliadas, de 45 inscrições recebidas. A fase final do 22º Prêmio BDMG Instrumental está prevista para ocorrer entre os dias 26 e 28 de maio, no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. O edital contempla quatro instrumentistas com o valor de R$ 13 mil (treze mil reais) e a realização de shows em Belo Horizonte e no programa Instrumental Sesc Brasil, em São Paulo. Além dos quatro vencedores, o edital ainda reconhece o melhor instrumentista e o melhor arranjo na etapa final da premiação.

Carta da comissão de seleção

Em seus 22 anos de existência, o Prêmio BDMG Instrumental já é reconhecido, em Minas Gerais e no Brasil, por sua importância no fomento e na valorização da produção da música instrumental. Se tornou um grande estímulo tanto aos jovens músicos, impulsionando-os na prática da composição e do arranjo e encorajando-os a se dedicarem à música instrumental, assim como aos experientes, sendo um espaço privilegiado de mostra e validação de seus trabalhos já estruturados.

Esta edição do Prêmio BDMG Instrumental teve 36 inscrições habilitadas, tornando o trabalho dos curadores bastante desafiador. A música apresentada pelos inscritos representa o pluralismo da produção musical de Minas Gerais, indo do choro a sonoridades experimentais mais contemporâneas e passando pela música instrumental repleta de improvisações e influenciada pelo samba-jazz, o fusion e as harmonias mineiras. Foi interessante observar ainda a grande diversidade dos inscritos em termos de localidade de origem, gênero e idade: praticamente metade dos inscritos era de fora de BH, mais da metade não se identificou como de raça branca e as idades variaram de 20 a 55 anos. Ou seja, o prêmio tem chegado a um público grande e diverso. Durante dois dias, a banca formada por Fernando Rocha, Juarez Moreira e Luísa Mitre ouviu 2 composições originais e 1 arranjo de cada um dos inscritos, para escolher os 12 finalistas. Foi uma tarefa árdua, sobretudo em função da qualidade dos trabalhos apresentados, o que prova o quão grandiosa e promissora é a música instrumental produzida em nosso estado. Aos outros 24 habilitados, não classificados para a final, ficam os parabéns pelo altíssimo nível de produção e o incentivo para que continuem na batalha!

Já o Prêmio Marco Antônio Araújo, completando 11 anos de existência, consagra o melhor álbum de música instrumental autoral produzido no ano anterior à premiação. E mais uma vez, a pluralidade da música mineira se manifestou dentre os 9 álbuns concorrentes, abarcando artistas de estéticas musicais diversas, produzidas em diferentes regiões do estado, todas elas de altíssima qualidade.

Mais uma vez, a banca teve a difícil missão de selecionar um álbum vencedor do Prêmio Marco Antônio Araújo, dentre os tantos trabalhos surpreendentes que concorriam, mostrando a potência e a fertilidade da produção musical mineira. 

Deixamos aqui os parabéns a todos os concorrentes e um agradecimento especial ao BDMG Cultural e seu corpo de funcionários que vêm lutando ano após ano pela valorização da cultura mineira e pelo fomento da criação musical através dos Prêmios Marco Antônio Araújo e BDMG Instrumental.

Belo Horizonte, 02 de maio de 2023.
Luísa Mitre, Fernando Rocha e Juarez Moreira

Acessibilidade do edital